(Em comemoração ao Aniversário de Aiquara em 12 de Abril, segue poema do Professor Djalma Gomes da Silva - 1979)
Aiquara, cidade moça – Eis o slogan que atualmente bem define e identifica a cidade sudestina em desenvolvimento normal e franco, graças ao privilégio natural, o que equivali dizer: plantada numa área territorial onde sobrepuja a policultura, tendo como principais fontes de renda o cacau e o gado bovino. Como peças adornativas, os verdes campos viçosos sobre um solo ondulado despindo a fertilidade, o colorido vislumbrante expressando uma dádiva natural, e os plácidos regatos buscando a intrepidez dos rios caudalosos e arrogantes.
A simplicidade de seu povo e o labor pacífico da sua sucinta economicamente reunidos em harmonia ao dinamismo másculo dos administradores, constituem o marco de referência quanto ao crescimento de Aiquara, cidade moça que, apesar de muito jovem, já possui exemplos a serem seguidos. Apesar pequena dimensão territorial, comporta o mundo inteiro em se tratando da hospitalidade e meios latentes que lhe são peculiares. Não obstante a simplicidade de que também lhe é congênito, sendo interiorana, introduz íntima condição de fidalga pela pujança da própria capacidade sócio-econômica em potencial.
É, finalmente, como amanhecer primaveril a espargir gotas de luz miraculosa em forma de esperança orvalhada, contida num punhado de vida a oscular em afagos despretensiosos, sempre rasgando a concha azulada do infinito para acariciar a cabeleira verde e assimétrica da natureza acolhedora.
Autor: Djalma Gomes da Silva - 1979
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